Pesquisadores do Colégio Médico de Wisconsin estão desenvolvendo um teste de urina que poderá predizer o desenvolvimento de pedra nos rins. O líder do estudo é o pesquisador Jeffrey A. Wesson professor associado de medicina em nefrologia.
Pedras nos rins são responsáveis por sete a 10 em cada mil visitas ao hospital nos Estados Unidos, e esse número tem aumentado ao longo dos últimos 30 anos.
Segundo pesquisadores, um paciente que teve pedra nos rins é muito provável de desenvolver outras.
Na maioria dos casos, elas se formam como agregados de cristais de oxalato de cálcio com proteínas e outros componentes da urina. As pessoas que formam pedras nos rins sofrem ataques esporádicos de dor intensa, quando uma pedra percorre as passagens estreitas do trato urinário, por vezes exigindo remoção cirúrgica.
Algumas mudanças na dieta e medicamentos podem alterar a química da urina de forma a reduzir o risco de formação de pedra, mas atualmente, nenhum teste de sangue ou de urina pode identificar pessoas que possam se tornar multiplicadores de pedra.
Este projeto de pesquisa tem dois objetivos principais. Em primeiro lugar, Wesson espera confirmar pesquisas anteriores, indicando que as pessoas que formam pedras secretam proteínas na urina com carga molecular reduzida, em comparação com as proteínas encontradas na urina de adultos saudáveis. Se estes resultados forem confirmados, os médicos finalmente teriam um simples teste de urina, que poderia identificar as pessoas susceptíveis a formar pedras nos rins, no futuro, e, potencialmente, evitar tal fato.
Em segundo lugar, o pesquisador espera definir as mudanças na estrutura da proteína associada com a carga reduzida molecular em pacientes com formação de pedras.