A Oganização das Nações Unidas (ONU) encerra, nesta quarta-feira (28), em Nairobi, no Quénia, um encontro com especialistas de várias de suas agências para discutir o fim da desnutrição.
De acordo com a ONU dos 34 países onde ocorrem 90% dos casos de nanismo no mundo, 22 são em África, o que equivale a mais da metade das nações com o problema.
Países como Etiópia, Nigéria, Quénia, República Democrática do Congo, Sudão, Tanzânia e Uganda, fazem parte da lista de 14 nações onde vivem 80% de todas as crianças que sofrem nanismo. Na África Subsaariana, 40% dos menores de cinco anos são considerados raquíticos.
Na reunião em Nairobi, participantes de 17 nações africanas e representantes globais das agências da ONU compartilham conhecimento sobre deficiências de nutrição no continente. A reunião marca ainda o lançamento oficial da Rede do Sistema da ONU para Ampliação da Nutrição (SUN).
A plataforma, com participação de várias agências, deve ampliar os esforços das Nações Unidas em partilhar conhecimento com países que pedem ajuda para a luta contra a má nutrição.
O coordenador da rede SUN, David Nabarro, destaca que é cada vez mais reconhecido que a falta de nutrientes causa danos irreversíveis ao corpo e à mente das crianças, além de afetar o seu futuro.
Nabarro destaca que os países estão a dar maior importância à nutrição como prioridade ao desenvolvimento e á procura de apoio para programas que garantam alimentação adequada para todos, em especial grávidas e crianças.