A Congregação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, órgão máximo deliberativo constituído por representantes do corpo docente, médicos-residentes, funcionários e alunos de graduação e pós-graduação,em reunião extraordinária ocorrida nesta sexta-feira (19), divulgou carta aberta sobre a posição da faculdade com relação a Medida Provisória nº 621, que institui o Programa Mais Médicos.
Diante da Medida Provisória n° 621, de 08 de julho de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, a Congregação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, comprometida com a qualidade da atenção à saúde da população brasileira, bem como à educação e formação médica no país, em reunião extraordinária, divulgou uma carta aberta criticando a ação do governo e apontando soluções para diminuir a necessidade de trazer médicos estrangeiros para o país.
A entidade afirma que caso seja tomado o conjunto de medidas proposto na carta, "a necessidade de médicos estrangeiros será pequena e estes deverão submeter-se ao processo de revalidação de títulos, o Revalida, que deve ser atualizado."
A FCM se coloca "à disposição para participar de todas as discussões que se fizerem necessárias para melhorar a qualidade de assistência de saúde e qualificar cada vez mais a educação médica no país."
A reunião foi conduzida pelo diretor da FCM, Mario José Abdalla Saad, presidente da Congregação e pela diretora associada da faculdade, Rosa Inês Costa Pereira e contou, também, com a presença do secretário de Saúde de Campinas e professor da FCM, Cármino de Souza e do pró-reitor de graduação da Unicamp, Luis Alberto Magna, também médico e professor da FCM, além de representantes do Hospital de Clínicas (HC),Gastrocentro, Hemocentro, Hospital da Mulher (Caism) e Hospital Estadual de Sumaré.