Cientistas do University of Southern California Institute for Creative Technologies, nos EUA, desenvolveram um programa de computador que permite uma sessão virtual de terapia.
A abordagem utilizando uma terapeuta virtual não substitui a sessão real, mas pode ajudar a identificar sinais de depressão e outros problemas de saúde mental.
Segundo o pesquisador Skip Rizzo, o ponto principal para a criação de uma realidade virtual é analisar em detalhes quase microscópicos a forma como as pessoas falam e se movem, para ler sua linguagem corporal.
"Podemos olhar para a posição da cabeça, a fixação do olhar. A cabeça inclina? Será que ela se inclina para a frente? Ela está estática e fixa? ", afirma Rizzo.
A equipe acredita que todos esses detalhes dos movimentos e das características vocais podem fornecer uma maior compreensão sobre as pessoas que estão lutando com problemas emocionais. O corpo, rosto e a voz expressam coisas que as vezes a palavras esconde.
Segundo os pesquisadores, a ideia não é que a terapeuta virtual, que recebeu o nome de Ellie, realmente diagnostique pessoas e substitua terapeutas treinados. "Ela está lá apenas para oferecer novas visões aos terapeutas, fornecendo algumas medidas objetivas. Pense nisso como uma amostra de sangue. Você envia uma amostra de sangue para o laboratório e obtém o resultado. [As pessoas] a fazerem o diagnóstico [são] os médicos, mas eles usam essas medidas objetivas para detectar as doenças", explica o pesquisador Louis-Philippe Morency.
Este trabalho foi encomendado pelo Departamento de Defesa dos EUA, como parte de seus esforços para a prevenção do suicídio entre militares.
Para saber mais sobre o projeto visite a página SimSensei.