A Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Curitiba, no Paraná, está perto de zerar a fila de gntes que precisam de atendimento especializado em gravidez de alto risco. Em janeiro deste ano, 730 muls grávidas vam na fila à espera de acompanhamento constante, em função de problemas como diabetes gcional, hipertensão e hipotireoidismo. Hoje, apenas 16 muls aguardam o primeiro atendimento, mas todas já estão com consultas agendadas para os próximos dias.
De acordo com o coordenador do programa Mãe Curitibana e Rede Cegonha, Wagner Barbosa Dias, por se tratar de uma situação que exigia uma solução rápida, dois ginecologistas e obstetras foram dcados para atender exclusivamente s gntes e avaliar o grau de gravidade de cada caso. " Somente 30% das futuras mamães precisavam de atendimento especializado em hospital. As demais eram gntes de risco habitual e que tinham condições de fazer o acompanhamento nas unidades básicas de saúde, em parceria com os profissionais do Mãe Curitibana" , explicou. Os casos mais graves estão recebendo atendimento no Hospital de Clínicas e no Hospital Evangélico.
O índice de mortalidade materna em Curitiba hoje é de 40 mortes para cada 100 mil nascimentos. A meta da Secretaria é baixar para 10 mortes/100 mil nascimentos até 2015.
O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, disse que uma série de medidas já está sendo adotada para reduzir a mortalidade materno-infantil e melhorar a assistência à mulher e ao bebê na hora do parto. " Estamos fazendo auditorias em todas as maternidades e analisando os números de cada uma delas. Todas as situações que fogem do padrão estão sendo avaliadas separadamente. Não podemos aceitar óbitos evitáveis em gntes ou bebês" , afirmou.