A Professora Meital Zilberman do Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade de Tel Aviv desenvolveu uma nova patente pendente da plataforma de fibra que transporta os medicamentos para onde eles são necessários dentro do corpo, e em seguida, se dissolve. As novas fibras melhoram a tecnologia dos stents, podendo ser usadas no revestimento de stents de metal já existentes, ou nos biodegradáveis em desenvolvimento.
"Nossos novos compostos de fibras consistem de um núcleo forte revestido com uma droga de solução liberadora. Eles combinam força com os elementos desejados necessários para a liberação da droga, assim eles podem ser utilizados como base dos stents biodegradáveis, diz Zilberman.
Pré-programada para liberar a droga de sua composição de uma forma controlada, a nova patente de fibras também pode ser programada para se dissolver dentro de um número preciso de meses, assim o stent pode fazer o seu trabalho e depois desaparecer.
Professora Zilberman diz que as fibras biodegradáveis - apenas cinco vezes a espessura de um cabelo humano - podem ser aplicadas em tratamentos contra o câncer, em especial para os de difícil acesso e áreas sensíveis, bem como no cérebro, ou em crianças pequenas, observa ela.
"Quando você tira um tumor do cérebro, você não pode 'limpar' o tecido cerebral circundante - as tentativas de fazê-lo podem levar a danos no tecido adicional. Mas se você deixou a droga carregada nas fibras biodegradáveis no cérebro, o stent poderia fazer o trabalho e, em seguida, desaparecer quando não for mais necessário", acrescenta.
E uma vez que as fibras são finas e delicadas, métodos laparoscópicos podem ser usados para sua inserção, aumentando ainda mais as chances de uma recuperação completa.