Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vai analisar a qualidade de vida relacionada à saúde e à sobrevida das mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero.
O estudo será feito na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). O objetivo do levantamento é trabalhar com métodos que façam com que a qualidade de vida das pacientes seja cada vez melhor ao longo do combate à doença
" Iremos avaliar a qualidade de vida durante o tratamento da doença e comparar esses dados com informações da literatura. Avaliando esta sobrevida, poderemos, futuramente, trabalhar com métodos que façam com que a qualidade de vida seja cada vez melhor ao longo do combate à doença", disse o estudante Tarcísio José de Andrade Ribeiro, bolsista no projeto de pesquisa.
O pesquisador informou que após a analise dos prontuários das mulheres diagnosticadas com este tipo de câncer, serão preenchidas fichas de dados.
Entre os dados coletados estão: idade no momento do diagnóstico, estado civil, grau de instrução, profissão, queixa principal nos sintomas iniciais, além da data de início e término do tratamento e se houve óbito.
"Estamos aguardando a avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da fundação para iniciar a coleta de dados. A previsão é que iniciemos a coleta em abril, com término em junho para apresentação dos resultados finais em julho deste ano", disse.
De acordo com ele, o diagnóstico precoce faz toda a diferença durante o tratamento uma vez que mulheres diagnosticadas na fase inicial têm chance de cura de até 100% e sobrevida em cinco anos após o diagnóstico da doença.
Estatísticas
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que aproximadamente 4,8 mil mulheres morrem em decorrência do câncer de colo uterino a cada ano. Diagnósticos precoces aliados a tratamentos oncológicos com técnicas avançadas que resultam em uma taxa de sobrevida maior têm ajudado a inibir o avanço desses óbitos.
Ainda de acordo com o instituto, a taxa de sobrevida - vida após o diagnóstico - para pacientes com câncer é de aproximadamente cinco anos, podendo ser modificada de acordo com a qualidade de vida do paciente.
Com informações da Fapeam