O hospitais João XXIII, Eduardo de Meneses, Risoleta Neves e Odilon Behrens, em Belo Horizonte (MG), passa por um simulado de preparação para situações atípicas na Copa das Confederações e Copa do Mundo.
A ação utilizou a metodologia do " Table Top" (semelhante a um jogo de tabuleiro), desenvolvido por israelenses e muito usado na Europa. Exercícios desenvolvidos estudam formas de agir em situações de desastres e catástrofes que podem acontecer de forma inesperada e envolver grande aglomerado de pessoas.
O cenário proposto é o estádio do Mineirão, com o objetivo de testar o acionamento destes hospitais e as rotas de fuga traçadas pelo setor de mobilidade da BH Trans. A ação envolve, ainda, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar.
Em maio vai acontecer um novo simulado, dessa vez envolvendo atores, figurantes, equipe médica e hospitais para testar as ações propostas de forma mais real.
O consultor da SES para a Copa do Mundo, Welfane Cordeiro, explica que a preparação de alguns hospitais públicos para as situações de catástrofes ou de múltiplas vítimas já está em desenvolvimento há um ano e meio, por meio da consultoria de um grupo de profissionais de Portugal.
Segundo a gerente de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Paula Martins, " o Table Top vai medir a nossa capacidade de resposta em tempo hábil e de organização dos nossos sistemas para grandes eventos. É também mais segurança para a população e mais qualidade do serviço de saúde" , disse.