A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que a reforma do setor de saúde em Angola priorize a gestão, a prestação de contas e a clareza nas relações institucionais.
As declarações foram feitas pelo diretor dos Serviços e Sistemas de Saúde da Sede da OMS para o continente africano, Bokar Touré.
O representante participa da Conferência Nacional sobre a Reforma do Setor da Saúde na cidade angolana de Benguela até ao dia 23 de Março.
O encontro reúne parlamentares, membros do governo do país, ONG's, parceiros e representantes das Nações Unidas.
De acordo com Touré, as mudanças serão concentradas na melhoria dos recursos disponíveis em serviços.
Um outro fator apontado é que as reformas sejam apropriadas pelos países, com vista ao acesso de todas as populações aos serviços. Touré defendeu a necessidade de criar um ambiente sustentável baseado em aspirações e necessidades das populações.
Para o representante, as mudanças políticas devem reforçar as reformas da saúde, e não prejudicá-las ou distorcer os seus objetivos.
O Brasil foi destacado como um dos exemplos de países que introduziram, paulatinamente, as reformas.
Por outro lado, nações como o Gana, a Zâmbia, o Malawi e a Etiópia também serviram para ilustrar aspetos como a falta de uma ampla avaliação das mudanças, o papel de grupos de interesses opostos ou ainda a oferta de serviços na área da saúde.
Com informações da ONU