A necessidade de acesso das mulheres grávidas a cesarianas para garantir partos seguros pode aumentar o individamento das famílias no Mali, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em comunicado publicado nesta segunda-feira (4).
No boletim da agência são elogiadas as medidas adotadas para tornar o procedimento acessível e em locais mais próximos, o órgão da ONU destaca que mais de 44% das famílias foram sujeitas a elevados custos e obrigadas a reduzir o consumo de alimentos.
Segundo a OMS, perto de um quarto das família ficaram endividadas durante períodos compreendidos entre 10 meses a dois anos e meio, após o nascimento das crianças.
A pesquisa aponta, entretanto, uma redução do risco de morte materna entre 2008 e 2011, com a abolição dos pontos de cuidados obstétricos desde 2005. O estudo foi realizado pelo Centro de Saúde Global da Universidade de Montreal, no Canadá.
Os autores apontam que a experiência do Mali é relevante para os muitos países que elaboram planos para alargar serviços essenciais de saúde, incluindo a disponibilidade de cesarianas.
A pesquisa defende que o número de mulheres que recebem cuidados obstétricos de emergência tende a duplicar nos próximos anos no país, que regista uma das maiores taxas de morte entre as mulheres devido à gravidez e ao parto.
Com informações da ONU