A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai ampliar presença para 11 estados brasileiros nos próximos anos. A ampliação terá início no Ceará, no Piauí, em Rondônia e no Mato Grosso do Sul. A expansão foi destacada pelo presidente reeleito da Fiocruz, Paulo Gadelha, durante cerimônia de posse nesta sexta-feira (1º).
A fundação está presente no Paraná, no Amazonas, na Bahia, no Distrito Federal, em Pernambuco e em Minas Gerais, além do Rio de Janeiro.
A expansão está mais avançada no Ceará, que receberá em breve um polo de ciência e tecnologia em saúde, numa parceria entre a fundação e empresas privadas. Em Rondônia e no Mato Grosso do Sul, as estruturas estão em fase inicial: "Nossa ideia é que tenhamos consolidado todas as unidades ao longo desse mandato. Com isso, a gente preenche lacunas regionais onde a presença da Fiocruz tem efeito muito significativo" , disse.
O presidente explicou que isto ocorre em função da " interação com competências regionais, dando visibilidade ao que é feito nessas regiões e aprendendo muito com elas. Depois, novos temas surgem em função da nova realidade, como a saúde nas fronteiras e a saúde indígena".
O presidente reeleito enfatizou a importância da instituição em programas do SUS, como o Programa Nacional de Imunizações, que possui seis de suas 13 vacinas produzidas pela Fiocruz, e no tratamento da Aids, em que sete dos 20 medicamentos que beneficiam mais de 200 mil pessoas também são feitos pela fundação. Paulo Gadelha afirmou que, nos próximos anos, será preciso se reposicionar para que a instituição dê mais atenção a doenças crônicas: "em 2030, vamos ter população adulta maior do que a de jovens, e as doenças crônicas passam a ser dominantes na demanda de saúde. Temos que nos mover nesse campo para que a Fiocruz atualize seu projeto de acordo com a demanda de saúde no país.
Com informações da Agência Brasil