Devido ao aumento do número de brasileiros que se descolam para o exterior, independente da época do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a importância do Certificado Internacional de Vacinação de Profilaxia (CIVP).
Segundo a Agência, o crescente número de viagens internacionais tem preocupado as autoridades de vigilância em saúde. Estimativas mais recentes do Ministério do Turismo apontam que mais de 7 milhões de brasileiros viajaram para o exterior em 2011, o dobro registrado em 2005.
Assim como o visto internacional, o CIVP é um documento obrigatório para a entrada em países como a Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, China, Panamá, entre outros. "Cabe lembrar que o certificado só tem validade se for emitido com no mínimo dez dias de antecedência da viagem, que é o tempo que a vacina contra febre amarela leva para fazer efeito", explica o diretor de Monitoramento e Controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Álvares.
Atualmente, o CIVP é emitido em 107 centros de orientação para a saúde do viajante espalhados por todos os estados do Brasil. Desse total, 63 são da Anvisa, 31 são públicos e 13 são privados.
Para orientar a população, a Anvisa desenvolve um trabalho em parceria com o Sindicato das Empresas Aéreas e com a Associação Brasileira das Agências de Viagens. "A ideia é que as agências de turismo e as próprias empresas aéreas informem o consumidor sobre a exigência do CIVP, no momento da compra dos pacotes e das passagens aéreas,", diz o diretor da Anvisa.
Para saber se o país para o qual o viajante está se deslocando exige o CIVP, a Anvisa dispõe de um sistema de orientação on line, o Sispafra. "O sistema apresenta os principais problemas de saúde da localidade de destino e medidas recomendadas para áreas afetadas por emergência de saúde pública de importância internacional", orienta Álvares.