Dieta restrita em proteÃna reduz sintomas do mal de Alzheimer. É o que mostra estudo de pesquisadores da University of Southern California, nos EUA.
Pesquisa realizada com ratos mostrou que ciclos de um regime alimentar normal e de restrição de proteÃna melhorou a memória e retardou o avanço da doença.
Ratos em estágios avançados da doença receberam a nova dieta. Eles mostraram melhores habilidades cognitivas do que os ratos controle quando sua memória foi testada em labirintos. Além disso, menos de seus neurônios continham nÃveis anormais de uma proteÃna danificada, chamada "tau", que se acumula nos cérebros dos pacientes com Alzheimer.
A proteÃna dietética é o principal regulador da dieta de um hormônio do crescimento conhecido como IGF-1, que tem sido associado ao envelhecimento e a doenças em camundongos e várias doenças em adultos mais velhos.
"Nós já havÃamos mostrado que os seres humanos deficientes no receptor de hormônio do crescimento IGF-I apresentaram redução da incidência de câncer e diabetes. Embora o novo estudo tenha sido feito com camundongos, ele levanta a possibilidade de que a baixa ingestão de proteÃna e baixo IGF-I também pode proteger contra neurodegeneração relacionada à idade", observa o pesquisador Valter Longo.
A equipe verificou que uma dieta restrita em proteÃnas reduziu os nÃveis de IGF-1 em circulação no corpo de 30 a 70%, e causou um aumento de oito vezes em uma proteÃna que bloqueia os efeitos de IGF-1 ligando-se a ele.
O próximo passo da equipe é determinar se os seres humanos respondem de forma semelhante aos ratos e, ao mesmo tempo, examinar os efeitos da restrição alimentar sobre câncer, diabetes e doença cardÃaca.