Com o avanço dos últimos dois anos na área de doação de órgão, o Rio de janeiro inaugura em fevereiro o Centro Estadual de Transplante, que vai funcionar no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, resultado de várias ações direcionadas ao setor e que foram iniciadas com a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET).
Antes contando apenas com unidades federais e conveniadas para realização de cirurgias de transplantes, o Governo do Estado resolveu criar um serviço próprio para dar conta da cada vez mais crescente quantidade de órgãos captados pelas equipes do PET.
As equipes de transplantes do Hospital Geral de Bonsucesso foram convidadas para assumir o serviço de fígado, rins - nesta primeira fase - e depois pâncreas no Hospital São Francisco de Assis. Em 2012, foram 221 doações de órgãos, quase o dobro do ano anterior. A meta para 2013 é superar 250 captações.
" Há pouco mais de dois anos, o paciente que precisava de transplante viajava para outros estados em busca de atendimento. A transformação que o Rio de Janeiro passou nesta área foi tão significativa que hoje isso não é mais uma realidade. Esta mudança não impacta apenas na vida dos moradores fluminenses, mas no país todo, pois os nossos avanços fizeram subir a média nacional de captação de órgãos" , afirma o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
Ele acrescenta que, em 2011 houve um crescimento de 50% no número de doadores em relação a 2010, chegando a 121. No início de 2012 foi traçada a meta de superar o crescimento do ano anterior e chegar a 200 doadores. " Acabamos de superar este objetivo, dois meses antes do fim do ano e compatibilizamos neste momento 202 doadores. Este número é inédito na história do estado" , informou.