Fundamental para a saúde de bebês prematuros, a queda de doações que baixou os estoques em 50% nos bancos de leite humano preocupa em São Paulo. A redução é consequência do período de férias e os centros de captação estão se mobilizando para ampliar o número de doações. A queda compromete o tratamento de bebês prematuros, por ser importante para todos os bebês, em especial aos internados que não podem ser amamentados pela mãe, alerta a secreataria de saúde do estado.
Qualquer mulher em período de amamentação, com boas condições de saúde, sem diagnóstico de doenças infectocontagiosas e que amamente seu filho exclusivamente pode ser uma doadora. Ao doar o excedente da produção, ela poderá salvar vidas. A doação de leite humano é incentivada e apoiada pelo Ministério da Saúde.
Segundo a neonatologista Andrea Spínola Fernandes, coordenadora do Banco de Leite do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, na capital paulista, quanto mais a mulher doa, mais leite produzirá. "Não há risco de faltar para o seu filho", enfatiza. A retirada do excedente evita problemas como leite empedrado e infecções da mama. No site da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano é possível localizar a unidade mais próxima da doadora.