Roraima receberá R$ 68 mil do Ministério da Saúde (MS) para investir na capacitação de técnicos dos municípios para o combate à dengue. O Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD), que será implantado em outras regiões do país, será utilizado para acompanhar os trabalhos dos agentes de endemias. Com ele, o estado pretende obter informações sobre as áreas de maior de maior risco de transmissão da dengue para melhor direcionar os trabalhos das equipes.
O Sistema de Informações de Agravos e Notificações (Sinan) será mantido para repassar informações sobre os dados e casos registrados e notificados. A implantação do novo sistema está prevista para a segunda quinzena de fevereiro deste ano. No mesmo período, os técnicos dos 15 municípios participarão de treinamento na capital sobre a utilização do SISPNCD. Para isso, o Ministério treinou dois técnicos do Estado que ficaram responsáveis por ministrar o curso em Boa Vista, com duração de uma semana, aos profissionais dos municípios.
De acordo com o gerente do Núcleo de Febre Amarela e Dengue, Joel Lima, o estado fará supervisão e acompanhamento da utilização do SISPNCD. " O sistema é novo, e, provavelmente, surgirão problemas. Nós repassaremos as informações para o Ministério fazer as alterações necessárias" , informa.
No SISPNCD, os gestores terão controle das visitas domiciliares realizadas pelos agentes, áreas de maior incidência da doença, pontos de focos, entre outros. Com isso, os profissionais poderão direcionar as ações e obter maior êxito no combate à doença.
Municípios
Roraima receberá R$ 1 milhão para investir nas ações de combate à dengue. O recurso foi depositado do Fundo Nacional direto para os Fundos Municipais de Saúde de cada um dos 15 municípios. Os municípios investirão conforme suas necessidades. Para isso, devem elaborar um plano de contingência e apresentá-lo ao ministério para aprovação.
No entanto, conforme informações do Ministério, os municípios precisam cumprir algumas metas, como manter número adequado de agentes de controle de endemias, garantir a cobertura de visitas domiciliares pelos agentes, realizar o Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizar notificações de casos graves suspeitos, entre outras medidas.