O Haiti lembra, neste sábado (12), os três anos do terremoto que atingiu o país em 12 de janeiro de 2010. Segundo agências humanitárias, o tremor pode ter matado 280 mil pessoas incluindo 102 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com uma pesquisa realizada na ilha caribenha nos últimos anos, o país registrou melhorias nas áreas da saúde, da educação e nutrição.
Segundo resultados iniciais do levantamento, apoiado pela ONU, 77% das crianças entre 6 e 11 anos frequentaram a escola no ano passado contra menos de 50% entre 2006 e 2007, data da última pesquisa.
A Pesquisa Demográfica e de Saúde do Haiti (DHS) entrevistou mais de 13 mil lares e constatou que os índices de má nutrição aguda baixaram pela metade, de 10% para 5%.
O impacto do terremoto sobre as crianças, nos últimos três anos, também foi controlado, assim como o surto de cólera que ocorreu antes do tremor. A afirmação é do representante do Unicef no Haiti, Edouard Beigbeder.
De acordo com as Nações Unidas, grande parte dos avanços se deve aos esforços dos parceiros do Haiti e da comunidade internacional.
O terremoto deixou 1,5 milhão de pessoas desabrigadas. Deste total, menos de 400 mil continuam vivendo em acampamentos.
A pesquisa revelou ainda que as taxas de mortalidade infantil, de menores de cinco anos de idade, estão caindo nos últimos 15 anos. Agora são 88 óbitos para miil nascimentos vivos. Entre 1997 e 2001, o número era de 112.
Com informações da ONU