Os casos de cólera no Haiti aumentaram para 3,593 depois da passagem do furacão Sandy. O Ministério da Saúde do país informou que houve um aumento também nas suspeitas de casos da doença. Só em Porto Príncipe, a capital, e na região de Artibonite, esse número subiu para 837.
A Organização Internacional para Migrações (OIM) alertou que com a deterioração das condições ambientais, os futuros desastres continuarão a afetar desproporcionalmente o país. Desde o terremoto de janeiro de 2010, mais de 370 mil pessoas estão vivendo em campos de emergência.
Em nota publicada, em Genebra, a agência anunciou o envio imediato de 10 mil kits médicos de combate ao cólera. O lote foi distribuído, esta semana, por 31 campos que abrigam os desalojados.
A OIM em colaboração com o Ministério da Saúde do Haiti, da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde montaram postos de reidratação, que servem também como centros de informação e de distribuição dos kits de saúde para a população.
O chefe da missão da OIM no Haiti, Gregoire Goodstein, afirmou que as fortes enchentes no norte do país, que não tiveram qualquer relação com o furacão Sandy, demonstram a necessidade urgente de ajuda.
A gerente do programa da agência, Kristin Parco, afirmou que a OIM continua monitorando os casos suspeitos de cólera como também os trabalhos de informação e esclarecimento aos haitianos.
Com informações da ONU