Reduzir o aumento iminente na Doença de Alzheimer (AD) vai exigir diagnósticos e tratamentos cada vez mais precisos e precoces. De acordo com novas descobertas apresentadas, nesta segunda-feira (15), na Neuroscience 2012 os pesquisadores estão mais perto de alcançar essas duas metas.
Técnicas de imagens, análises moleculares, e desenvolvimento de tratamentos utilizando modelos de ratos, mostram que alterações nas funções cerebrais ocorrem muitos anos antes de aparecerem os sintomas da doença. Essas mudanças poderiam ser detectados por exames de PET identificando pessoas com risco de desenvolver Alzheimer.
Outro destaque apresentado durante o evento promovido pela Sociedade de Neurociência dos EUA foi um medicamento que tem como objetivo realizar alterações bioquímicas nas proteínas, minimizando os sintomas e trazendo uma maior sobrevida em um modelo de rato com AD.
Uma sonda à base de anticorpos que usa nanotecnologia e ressonância magnética foi apresentada com uma possibilidade para distinguir entre tecido cerebral doente e saudável, podendo levar a um teste para a detecção precoce do Alzheimer.
"Ser capaz de detectar o Alzheimer antes dos sintomas começarem é essencial para que possamos desenvolver tratamentos eficazes que retardem ou estacionem as mudanças ocasionadas no cérebro pela doença. Distinguir a AD de outras doenças neurodegenerativas vai nos ajudar a oferecer o tratamento correto para nossos pacientes," disse em coletiva á imprensa, o professor da Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, Sam Gandy.