A sul-africana Pippie Kruger, de apenas três anos, tinha poucas chances de sobrevivência de acordo com médicos quando foi submetida a uma cirurgia inédita na África.
Pippie, que teve 80% do corpo coberto com queimaduras de 3° grau durante um incêndio ocorrido em sua casa, sobreviveu ao ter a pele removida e, posteriormente, reconstituída.
Durante o procedimento, dois pequenos pedaços da pele de Pippie, que não haviam sido afetados pelo fogo, foram retirados e clonados em um laboratório dos Estados Unidos.
A menina passou pela cirurgia no Netcare' s Garden City Hospital, em junho, e recebeu alta recentemente do hospital, cinco meses antes do que o esperado.
Os médicos ficaram surpresos com a recuperação da menina. Hoje, após cinco ataques cardíacos, insuficiência renal, pneumonia e 45 operações plásticas ela retornou ao convívio da família.
Após meses no hospital, ela agora precisa recobrar a força dos músculos com a ajuda de um fisioterapeuta.
O tratamento de Pippie é visto como modelo em um país onde mais de 15 mil crianças são vítimas de incêndios todos os anos.
"Há muita coisa da velha Pippie nela agora. Seu humor, ela acordar com um sorriso. Seu apetite voltou. Desde que recebeu alta, ela ganhou quase 2 kg. Ela está com 13 kg agora", comemora a mãe da menina Anice Kruger.