As atividades de prevenção à Aids quase não existem nas empresas com até 100 funcionários. É o que mostra um estudo realizado pelo Conselho Empresarial Nacional de Prevenção ao HIV/Aids (Cenaids) e apresentado nesta terça-feira (2) em São Paulo.
Segundo a pesquisa, no Brasil, a maioria das empresas não realiza ações de prevenção às DST/Aids no trabalho, mesmo que a maior parcela dos afetados pela epidemia esteja trabalhando. A parcela que realiza essas ações é constituída principalmente por empresas de grande porte.
O levantamento foi realizado em parceria com o Ministério da Saúde e com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), tinha como objetivo identificar as respostas empresariais brasileiras ao HIV/Aids no ano de 2012 para posteriormente aprimorar a prevenção no local de trabalho. 2486 empresas responderam ao questionário do Cenaids, representando uma amostra total de mais de 576 mil instituições.
De acordo com o levantamento, embora 68% das empresas pesquisadas considerem que o tema das DST e aids deve ser discutido no local de trabalho, apenas 14% delas realizaram ações e programas de prevenção nos últimos 12 meses, tendo essas empresas cerca de 475 funcionários, o que mostra que são as grandes instituições que realizam essas atividades. O lado positivo, segundo Pedro Chequer, representante do Unaids Brasil, é que essa porcentagem atinge 82 mil companhias, que abrangem cerca de 17 milhões de pessoas.
Com informações da Agência Aids