A Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu dar o "máximo de informações necessárias" para que o parlamento moçambicano siga as recomendações com relação ao programa para controle do tabaco. O diretor da agência para África, Luís Sambo, fez o anúncio nesta semana.
Por outro lado, a presidente da Assembleia da República de Moçambique considerou que "o país tem feito esforços" para a implementar o programa.
"Em grande parte dos locais públicos não é permitido fumar. Por exemplo, nos aeroportos e hospitais há cautelas neste momento, mas estamos convictos que vale a pena avançar", disse.
Em declarações à Rádio ONU, em Maputo, a presidente da Associação moçambicana de Saúde Pública, Margarida Matsinhe, fala de uma maior conscientização pública em relação aos perigos do tabaco.
"O que verificamos é que realmente hoje não se fuma nos locais públicos; não é fácil cruzar com algum fumante nas ruas. Penso que esta é forma de consciência, mas gostaríamos que fosse efetiva em todo o mundo, saber que o tabaco faz mal à saúde e pode até matar", explicou.
O decreto que proíbe o consumo do tabaco em lugares públicos, em Moçambique, vigora desde 2007.
A lei, que exige aos proprietários de estabelecimentos criem espaços específicos para fumadores e não fumadores, segue as recomendações da OMS.
Com informações da ONU