Um novo protesto dos médicos contra as operadoras de planos de saúde deve ser deflagrado em nível nacional e poderá durar até 10 dias. O indicativo de mobilização foi aprovado pelas entidades médicas durante a última reunião da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu).
O protesto nacional reforçará o movimento dos médicos em nível regional, como a paralisação do atendimento eletivo aos planos de saúde por 24 horas, ocorrida na quinta-feira (6), em São Paulo.
A Associação Paulista de Medicina (APM) estima que cerca de 70% dos médicos que atendem convênios aderiram ao movimento da semana passada.
Segundo informou o Cremesp, os representantes dos estados definirão, em assembleia, o formato dasfuturas mobilizações. Para os líderes do movimento médico nacional, ainda falta muito para chegar ao equilíbrio na relação com os planos de saúde, apesar de alguns avanços nas negociações conjuntas. Embora pequenas, algumas conquistas foram obtidas após as últimas mobilizações da categoria que tiveram início em abril de 2011.