O Programa de Pós-Graduação Educação e Saúde na Infância e na Adolescência do Campus Guarulhos da Unifesp, em parceria com o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP) e com o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) iniciaram a implantação do Laboratório de Estudos sobre Vulnerabilidades Infanto-Juvenis (LEVI), um espaço interdisciplinar dedicado à produção de estudos avançados sobre o impacto das experiências de internação, confinamento e adoecimento grave na trajetória escolar de crianças e adolescentes.
De acordo com os coordenadores do LEVI, Marcos Cezar de Freitas e Amália Covic, este acompanhamento é de suma importância, já que a internação afasta a criança e o adolescente do convívio social. " Não se trata apenas de acompanhar o desempenho escolar. O LEVI se propõe a estudar processos de vulnerabilidade focando todas as rupturas que o adoecimento grave provoca na vida de crianças e adolescentes" , explica Freitas.
O LEVI tem parceiros internacionais na América Latina e na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos e os responsáveis pelo projeto já estão trabalhando na organização do primeiro colóquio LEVI/IOP que apresentará à comunidade acadêmica o projeto de banco de dados integrados sobre vulnerabilidades infanto-juvenis.