Cerca de 10 mil pessoas que ficaram acampadas no Parque Nacional de Yosemite (EUA) durante o verão podem ter sido expostas ao vírus da " síndrome pulmonar por hantavírus" (HPS, na sigla em inglês). O comunicado foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
O CDC confirmou a morte de dois homens que estiveram no parque e o registro de outros quatro casos de infecção. Segundo o comunicado, "as pessoas que ficaram nas tendas entre 10 de junho e 24 de agosto podem estar em risco de desenvolver HPS nas próximas seis semanas."
No início desta semana, o parque teve 91 barracas isolados depois de serem encontradas fezes de cervo-rato. Estes animais carregam a doença que é fatal em 38% das infecções.
Quase 4 milhões de pessoas visitam Yosemite, a cada ano, atraídas pelo cenário do parque e trilhas para caminhadas. Cerca de 70% dos visitantes se reúnem no vale de Yosemite, onde Curry Village está localizado.
O Hantavírus é transmitido através de fezes de roedores, urina e saliva, que secam e se mistura com a poeira, podendo ser inaladas por seres humanos, especialmente em espaços pequenos com pouca ventilação. As pessoas também podem ser infectadas pela ingestão de alimentos contaminados, contato com superfícies contaminadas ou ser mordido por roedores infectados.
O vírus começa a causar sintomas de gripe, incluindo dor de cabeça, febre, dor muscular, falta de ar e tosse. Os sintomas iniciais podem aparecer até seis semanas após a exposição e podem levar a dificuldades respiratórias graves e morte.