Pacientes que experimentam choque séptico e que recebem tratamento inadequado podem ter uma redução de cinco vezes na taxa de sobrevivência, mostra um novo estudo. Pesquisadores da Universidade de Manitoba, Canadá, re-analizaram casos de 5.715 pacientes com choque séptico para determinar a adequação da terapia antimicrobiana inicial, local de infecção clínica, e patógenos relevantes.
Os resultados mostraram que a terapia antimicrobiana inicial inadequada ocorreu em 20% dos pacientes e a sobrevivência global foi de 43,7%. Sobrevivência após tratamento inicial adequado e inadequado foi de 52% e 10,3%, respectivamente.
Além disso, a diminuição da sobrevida com o tratamento inicial inadequado para infecção pneumocócica variou de 2,3 para 17,6 vezes, com bacteremia primária. Os investigadores concluem que os esforços para aumentar a frequência de adequação da terapia antimicrobiana inicial deve ter um papel central nos esforços para reduzir a mortalidade por choque séptico.
O artigo está na edição de novembro da CHEST, periódico da American College of Chest Physicians.