Investigadores da University of California San Diego, nos EUA, desenvolveram uma técnica que permite diagnosticar doenças neurodegenerativas por meio dos olhos.
As novas sondas fluorescentes mudam de cor dependendo do tipo de proteÃna amiloide que encontram. Como as amiloides se acumulam no olho, bem como no cérebro, se torna possÃvel a detecção de doenças por meio de colÃrios ou um simples exame ocular.
"A chave do trabalho é que as pequenas diferenças nas proteÃnas que compõem as diferentes formas de amiloide interagem de maneira distinta com nossas sondas fluorescentes, resultando em variações nas cores a partir da luz emitida", explica o pesquisador Jerry Yang.
As cores variam dependendo das propriedades fÃsicas das proteÃnas amiloides. A equipe demonstrou que uma das suas sondas brilha na cor amarela quando encontra depósitos amiloides associados com a doença do prÃon, e verde quando se liga a amiloides associadas com a doença de Alzheimer em amostras de tecido, por exemplo.
"Nossa abordagem representa um passo significativo para o desenvolvimento de técnicas de diagnóstico para distinguir entre doenças separadas, mas intimamente relacionadas, onde os sintomas e as caracterÃsticas patológicas mostram semelhanças. Essa capacidade pode vir a ser muito importante para decidir sobre as estratégias eficazes de tratamento para certas condições", observa Yang.
Agora que os cientistas aprenderam como as propriedades fÃsicas da amiloide controlam as cores de seus marcadores, o próximo passo é expandir seu catálogo para criar testes para distinguir entre outras formas da proteÃna.