Minas Gerais realizou nos primeiros seis meses deste ano 1.561 transplantes de órgãos, 52,4% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando 1.024 procedimentos do tipo foram feitos no estado. A taxa de efetivação (órgãos efetivamente transplantados) ficou em 40,1%, superando a meta de 35% e a média nacional, que ficou em 30,2%.
A taxa de captação também aumentou. Passou de 10,1 em 2011 para 12,7 por milhão de população (PMP), neste ano. Desde junho de 2006 foi registrado um crescimento de 353% na taxa de captação de órgãos para transplantes.
Os casos de transplante de coração foram os mais recorrentes e ultrapassaram o número de cirurgias nacionais, 1,8 PMP contra 1,1 de média nacional. O Estado também superou a media nacional nas cirurgias de transplantes de rim e pâncreas com 28,5 e 1,6 versus 27,7 e 0,8 no país, respectivamente.
Já a fila de espera para transplante de córnea caiu. Em 2007 era de 1.540 pacientes atualmente tem menos de 180.
Segundo o coordenador Metropolitano do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, os resultados se devem à atuação das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgão e Tecido para Transplante (CIHDOTT), responsáveis pela busca de possíveis doadores no estado.