A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, aprovou a comercialização da primeira pílula eletronica digestível do mundo. A novidade carrega um microchip de fácil digestão que monitora a resposta dos pacientes a tratamentos.
Os dispositivos consistem em um sensor do tamanho de um grão de areia que geram tensão em resposta a sucos digestivos. A reação transfere um sinal para a superfície da pele, onde um esparadrapo usado pela pessoa envia a informação para o telefone do médico.
Embora os sensores dentro do microchip sejam os primeiros dispositivos de fácil digestão realmente aprovados pela FDA, a concessão foi feita com base em estudos que utilizaram pílulas de placebo, apenas para mostrar a segurança e eficácia do item.
Segundo informações dos desenvolvedores, Proteus Digital Health, o sensor possui sistema de alimentação é próprio, com dois condutores, um de cada lado. Quando eles se molham no estômago, são acionados e emitem ondas por um curto período de tempo. O mecanismo funciona como uma "bateria de batata".
"Cerca de metade das pessoas não tomam medicamentos como deveriam. O dispositivo pode ser a solução para esse problema, de modo que os médicos possam saber quando rever a adesão do paciente à medicação ", disse diretor do Scripps Translational Science Institute em La Jolla, Califórnia, Eric Topol. "É como irmão mais velho vendo você tomar remédio".