A partir desta semana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Santa Catarina passa a ser gerenciado pela Organização Social (OS) Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina (PDM). A expectativa do governo do estado é que o serviço possa ganhar mais agilidade, eficiência e qualidade ao atendimento prestado à população, o quadro de funcionários terá um acréscimo de aproximadamente 400 profissionais.
Segundo informou a Secretaria de Saúde, os novos funcionários foram contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) por meio de processo seletivo. Os servidores efetivos atualmente lotados e atuando no SAMU, e que optaram por continuar no setor, foram mantidos em seus locais de trabalho, sem prejuízo financeiro e funcional.
A OS será responsável a partir de agora pelo gerenciamento das Unidades de Suporte Avançado (USA), Centrais Regionais de Emergência (CRE), dos Veículos de Intervenção Rápida (VIR) e também do SAMU aéreo (helicóptero Arcanjo). O valor mensal para custeio de todas as despesas referentes aos serviços prestados será de R$ 7.569.214,95. Isso inclui gastos com funcionários, medicamentos, material permanente, manutenção dos veículos, entre outros.
Para o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, a nova maneira de administração dará mais agilidade ao atendimento de urgência. " O atendimento aos chamados com certeza será muito mais rápido e eficaz, pois agora o número de funcionários, especialmente de médicos e enfermeiros, está adequado às portarias e necessidades" , destaca o secretário.
Segundo ele, indicadores do controle de qualidade do serviço prestado fazem parte do contrato de gestão com a OS e os resultados alcançados serão monitorados regularmente pela Secretaria de Estado da Saúde e por uma Comissão de Avaliação e Fiscalização.