Cerca de 69% dos casos graves que resultaram em morte de pacientes no estado de São Paulo, este ano, causados pelo vírus Influenza A - H1N1, ocorreram em pessoas que apresentavam alguma doença crônica ou fator de risco, como hipertensão, obesidade, tabagismo, cardiopatia, pneumopatia, doenças renais e gestantes. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.
"Estamos observando ainda a presença e a circulação do H1N1, como também do H3N2 e do vírus B. Mas os casos ocorrem em número menor do que em 2009, quando ocorreu a pandemia. Considerando a ocorrência dos casos de [vírus] Influenza em [doentes] crônicos e a gravidade, estamos, então, reforçando a orientação para eles se vacinarem", disse a diretora de imunização da secretaria, Helena Sato.
Segundo levantamento do órgão, os casos graves confirmados para Influenza A H1N1 caíram 38% em julho, em comparação com o mês anterior. Foram 61 registros no estado contra 98 em junho. No acumulado do ano, foram registrados 212 casos de Influenza A H1N1, dos quais, 45 evoluíram para óbito.
Para os outros tipos de vírus da gripe, foram registrados no estado, em 2012, 102 casos graves do Influenza A H3N2 sazonal e três casos para Influenza B sazonal. Ao todo, 11 óbitos foram registrados em 2012 causados pelos dois vírus.
Desde 16 de maio, data de início da campanha de imunização, os postos de saúde em São Paulo aplicaram 5,5 milhões de doses, 80,2% do total do público-alvo. As gestantes estão entre as que menos aderiram à campanha, com imunização de 77%. A vacina também é indicada para idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos, indígenas e trabalhadores da saúde.
Com informações da Agência Brasil