A partir de julho, a Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD), em Recife (PE), passa a atender jovens adultos a partir de 17 anos que tenham lesão medular adquirida, lesão encefálica adquirida ou distrofia neuromuscular. O novo serviço vai contar com R$ 1,4 milhão em recursos do estado para manutenção das atividades e concessão de órteses, próteses e outros meios de locomoção aos usuários.
Além disso, AACD ampliou a carga horária dos fisioterapeutas, contratou dois terapeutas ocupacionais e dois psicólogos para acolher a nova demanda, de 350 pacientes e até 1,5 mil atendimentos mensais.
Com a parceria entre entidade e poder público, poderão ser atendidos jovens adultos com lesão medular adquirida ou lesão encefálica adquirida, com até dois anos desde o início da deficiência. Normalmente, esses problemas são causados por traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais ou doenças como meningite. Já no caso da distrofia neuromuscular não há um limite de tempo desde o início da patologia, que provoca fraqueza em músculos.
Os pacientes receberão acompanhamento médico integral e multiprofissional. Atualmente, a AACD assiste mais de 9 mil pessoas, sendo 2 mil adultos em Pernambuco. Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, para este ano, estão previstos mais de 220 mil atendimentos.