A partir de agora, o medicamento usado no tratamento da gripe A (H1N1) oseltamivir - de nome comercial tamiflu - passa a ser comercializado nas farmácias de todo o país como os demais medicamentos com receita médica simples, sem a necessidade de controle especial. Para retirar o antiviral, no entanto, o paciente deve apresentar prescrição médica, emitida tanto por profissionais da rede pública, como da rede privada. A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi publicada, nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União, e visa facilitar o acesso da população ao medicamento.
O Ministério da Saúde retirou o medicamento da " lista de substâncias sujeitas a controle especial" . O antiviral já é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente. Com esta iniciativa, a pasta reforça o Protocolo de Tratamento de Influenza - 2011, que atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos de gripe, ratificando junto aos médicos a prescrição e orientação para o acesso rápido ao antiviral oseltamivir. A determinação é clara: O tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento, nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal e fazem parte dos grupos vulneráveis para complicações - como gestantes, crianças pequenas, idosos, obesos e portadores de doenças crônicas.
Já os pacientes com síndrome gripal, que não pertencem aos grupos de risco, devem receber o medicamento imediatamente caso apresentem sinais de agravamento, como falta de ar ou persistência da febre por mais de três dias. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período o Ministério da Saúde indica a prescrição do medicamento.