Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em todo o país paralisam suas atividades nesta quarta (4) e na quinta-feira (5), em função de reivindicações salariais e de cobranças por melhorias na carreira dos profissionais de saúde. Os funcionários aguardam propostas por parte do Ministério do Planejamento.
Os serviços essenciais à população, como os atendimentos de saúde e a produção de vacinas e medicamentos estão mantidos, obedecidos regimes de plantão acordados com as diversas unidades e serviços da entidade.
Na última quinta-feira (28), os presidentes do Inmetro, João Jornada, e do INPI, Jorge Ávila, e o diretor-adjunto da Diretoria Executiva do IBGE, Fernando Abrantes se reuniram com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. O objetivo do encontro foi analisar o atual momento sobre as negociações entre os servidores e o governo. Os dirigentes reconheceram as dificuldades para avançar nas negociações.
Nova paralisação foi aprovada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) para os dias 10, 11 e 12 de julho, caso persistam os atuais impasses na negociação entre servidores e o governo. A entidade, por sua vez, manifestou-se afirmando que espera a retomada das atividades regulares o mais breve possível.