Chefes de Estado dos 193 países que integram a Rio¨20 avaliam, nesta quarta (20), o documento final com os compromissos a serem assumidos na busca do desenvolvimento sustentável. Dentre os mais de 200 artigos que integram o texto, oito tratam especificamente sobre a saúde. O " rascunho" aprovado, nesta terça-feira (19), em sessão com participação de mais de 850 delegados, tem 49 páginas e 283 parágrafos.
Os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas, algumas delas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento destaca, por exemplo, o combate a doenças como o HIV, tuberculose, a redução da mortalidade materno-infantil, gripe e doenças crônicas como diabetes e hipertensão (condições destacas nos Objetivos do Milênio) e afirma que é preciso redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio.
"As metas de desenvolvimento sustentável só podem ser alcançadas a partir da redução dessas doenças, propiciando às populações o bem-estar físico, mental e social" , afirma o material. Em outro artigo, os participantes da conferência reconhecem que a redução da poluição do ar, da água e do uso de produtos químicos pode gerar efeitos positivos na saúde.
O texto final traz ainda um apelo para que os países signatários colaborem para fortalecer os sistemas de saúde, aumentando o financiamento e a força de trabalho no setor. A distribuição de medicamentos seguros e a ampliação do acesso a vacinas e tecnologias médicas também são ações estratégicas descritas pelos representantes dos países.
Com informações do Ministério da Saúde