Até a próxima sexta-feira (9), 55 mulheres que tiveram câncer de mama e passaram por mastectomia serão atendidas em um mutirão de reconstrução mamária realizado em hospitais públicos do Distrito Federal. Ao todo, 40 cirurgiões voluntários e membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica vão realizar os procedimentos.
Durante a cerimônia de abertura do mutirão, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse que, até o ano passado, cerca de 300 mulheres aguardavam na fila para fazer a reconstrução da mama. Em 2011, 165 cirurgias foram realizadas - 63 em um único dia também por meio de mutirão. Com isso, 120 mulheres permanecem na espera.
"Como temos uma demanda reprimida, o mutirão ajuda a diminuir isso", explica. Segundo o governador, o objetivo é que, ao fazer o diagnóstico, o tratamento, a quimioterapia ou radioterapia, a paciente possa ser encaminhada direto para fazer a reconstrução da mama como parte integrante do tratamento.
De acordo com o coordenador de Cirurgia Plástica da Secretaria de Saúde, Marcelo Gea, esse é o terceiro mutirão de reconstrução mamária realizado no Distrito Federal. O tempo na fila, para muitas mulheres, segundo ele, chegava a quatro ou cinco anos. "A partir desse mutirão, a gente tem a expectativa de que a espera seja muito pequena e que, dentro de poucos meses, a paciente que chegar ao hospital consiga sua reconstrução", disse.