O órgão regulados de drogas e alimentos dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou o uso do medicamento Inlyta (axitinibe) para tratar pacientes com câncer renal avançado que não tenham respondido a outros tratamentos.
Carcinoma de células renais é um tipo de câncer do rim que começa no revestimento de tubos muito pequenos no órgão.
Inlyta, uma pílula tomada duas vezes ao dia, funciona bloqueando certas proteínas chamadas quinases, que desempenham um papel no crescimento tumoral e na progressão do câncer.
A segurança e a eficácia do medicamento foram avaliadas em um único estudo aleatório de 723 pacientes cuja doença tinha progredido durante ou após o tratamento com uma terapia sistêmica prévia.
O estudo foi projetado para medir a sobrevida livre de progressão, o tempo que um paciente viver sem a progressão do câncer. Os resultados mostraram uma sobrevida livre de progressão mediana de 6,7 meses em comparação com 4,7 meses com um tratamento padrão (sorafenib).
Os efeitos colaterais mais comuns observados em mais de 20% dos pacientes no estudo clínico foram diarréia, pressão arterial elevada, fadiga, diminuição do apetite, náuseas, perda de voz (disfonias), perda de peso, vômito, fraqueza e constipação.
Os especialistas recomendam que pacientes com pressão arterial elevada devem controlar seus níveis antes de tomar Inlyta. Alguns pacientes que tomaram Inlyta experimentaram problemas de sangramento, que em alguns casos foram fatais. Pacientes com tumores cerebrais não tratados ou sangramento gastrointestinal não devem fazer uso do medicamento.
"sta é a sétima droga aprovada para o tratamento de câncer metastático de células renais desde 2005. Coletivamente, este nível sem precedentes de desenvolvimento de drogas neste período de tempo alterou significativamente o paradigma do tratamento da doença e oferece aos pacientes múltiplas opções de terapia", afirma Richard Pazdur, da FDA.
Drogas recentemente aprovadas para o tratamento de câncer de rim incluem sorafenib (2005), sunitinib (2006), temsirolimus (2007), everolimus (2009), o bevacizumab (2009) e pazopanib (2009).