Depois de 15 anos de declínio, os partos caseiros estão aumentando rapidamente nos EUA. Mais de 1% do total de partos de mães não-hispânicas brancas agora são realizados em casa
Após um declínio gradual de 1990 a 2004, estudo afirma que a prática cresceu 20% entre 2004 e 2008.
Os 28.357 partos domiciliares em 2008 representam 0,67% dos cerca de 4,2 milhões de nascimentos nos Estados Unidos, a maior proporção relatada desde 1990. Esta mudança se deve principalmente a um aumento de 28% dos partos em casa entre as mulheres brancas não-hispânicas, para as quais mais de 1% de todos os nascimentos agora ocorrem em casa.
As taxas de parto em casa para mães não-hispânicas negras (0,30%), hispânicas (0,20%), de origem asiática (0,27%) e índias americanas (0,38%) permaneceram todas baixas, com poucas alterações desde 2004. Aproximadamente 94% do aumento da percentagem total de partos domiciliares entre 2004 e 2008 está ligada ao aumento entre as mulheres não-hispânicas brancas. Ao mesmo tempo, o perfil de risco para nascimentos em casa diminuiu, com quedas significativas na porcentagem de crianças nascidas em casa que são prematuras ou de baixo peso ao nascer e nascidas de mães adolescentes e solteiras.
Ao todo 27 estados tiveram aumento expressivo no percentual de partos domiciliares entre 2004 e 2008, apenas quatro estados tiveram declínios. Montana teve o maior percentual de partos em casa (2,18%), seguido por Vermont (1,96%) e Oregon (1,91%), enquanto Mississippi, Louisiana, e Delaware (todos com 0,2%) apresentaram os menores percentuais. Dos estados com pelo menos 100 partos domiciliares ao ano, Carolina do Norte, Virgínia, Indiana e Maryland tiveram aumento de pelo menos 50% nas taxas de parto caseiro, entre 2004 e 2008. Vermont (-23%), Nevada (-18%) e Arkansas (-17%) relataram as maiores quedas.
O American College of Obstetricians and Gynecologists emitiu neste ano uma declaração desaprovando a prática do parto domiciliar. No entanto Marian MacDorman autora do relatório afirma que " um número significativamente maior de mulheres em 2008 optou por uma experiência de parto em casa, um aumento que será de interesse para os médicos e para os elaboradores de políticas" .