O Banco de Leite da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, está precisando de recipientes para armazenamento do leite materno excedente. São vidros dotados de tampas plásticas e com capacidade de armazenamento de até 250 ml (tamanho médio), fundamentais para atender a necessidade do hospital. Atualmente, são captados até 380 litros de leite por mês, número que consegue atender cerca de 40% dos bebês internados nos berçários da Santa Casa. São crianças prematuras ou com infecções graves, crianças com diarréia prolongada ou ainda alérgicas a outro tipo de leites que não o materno.
A Fundação Santa Casa de Misericórdia conta, hoje, com aproximadamente 300 doadoras, a maior parte delas de Belém e Região Metropolitana. Essas voluntárias, cadastradas no Banco coletam o leite em casa, armazenando-o em pequenos potes (como os de café solúvel ou de maionese). O produto fica reservado no congelador e, uma vez por semana, é recolhido por homens e voluntários do programa Bombeiros da Vida, que atuam em parceria com a Santa Casa. Depois de chegar ao banco o leite ainda passa por várias etapas, entre as quais a pasteurização, que evita sua deteriorização até o consumo pelos bebês.
Os potes de vidros são fundamentais para suprir a demanda do Banco de Leite. Estes recipientes podem variar de tamanho (até 250 ml), a única exigência é que sejam de vidro e tampa de plástico rosqueável.
Quanto mais a mulher amamenta, mais leite ela produz. Pressupõe-se que com a ampliação da licença maternidade, de 120 para 180 dias, a mulher vai ganhar mais tempo para o aleitamento. Amamentando mais, ela produz mais leite e pode doar esse excedente para os bancos de leite. O benefício pode garantir mais saúde não só para o bebê amamentado, mas também para todos os recém-nascidos beneficiados com as doações.